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Dicas sobre o Marrocos - minha experiência por lá!


Euzinha na medina de Fés.

Sempre fui muito interessada em outras culturas e países e, desde pequena, gostei de viajar. Criei essa paixão lendo histórias contadas nos mais diversos lugares do globo, e nutrindo meu interesse por outras civilizações - como a egípcia, e sonhando em um dia me tornar uma arqueóloga. Bem, os anos vieram, muitos dos meus sonho mudaram mas uma coisa permaneceu: a certeza que minha cidade natal não me pertencia - e um desejo intenso de sair por aí visitando outros lugares.





E, na semana passada, eu postei meu primeiro vídeo de dicas de viagem aqui. Eu falei sobre o Marrocos: um país que eu tinha muita curiosidade de visitar e acabei conhecendo no inicio de 2019 e eu ~apenas~ precisava compartilhar minha visita por lá COM MUITAS DICAS!



No vídeo eu te conto sobre como foi minha viagem pra lá e como eu sobrevivi por dez dias e com apenas 100€ - e o que você deveria prestar atenção durante seu passeio por lá.

Aqui eu vou pontuar as partes mais importantes e, para informações complementares, você pode assistir ao meu vídeo - que tem uma dica bônus no final! Para acessar meu canal, clique AQUI!


Para os que não sabem, o país é uma monarquia e possui uma das culturas mais machistas do globo. Por isso, meu primeiro ponto é: eu NÃO aconselho que você viaje sozinha, se você for mulher. Não que alguma coisa de ruim vá te acontecer, mas definitivamente lá não é um dos país mais recomendados para mochilões feitos por mulheres. Porém, quando eu falo sozinha eu quero dizer sozinha de tudo. Se você comprar um pacote fechado com um grupo de excursão, por exemplo, onde você vai viajar com mais pessoas (mesmo que desconhecidas, no início) você pode ficar tranquila!

Eu fiz essa viagem com o meu marido e confesso que não voltaria sozinha.


Outro ponto que vale a pena ser mencionado é sobre como é viajar dentro do Marrocos. Como eu contei no meu vídeo no canal, eu optei por criar um roteiro mais econômico e que me proporcionasse uma experiência mais real do que é a vida por lá. Viajei de Tânger para Marrakesh, passando por Chefchauen, Méknes, Fés e Rabat - e entre todas essas cidades viajamos de ônibus de viagem ou de trem. Resultado: foram transportes muito mais em conta e feitos por locais. Os ônibus, porém, tinham um estado péssimoooooooooo de conservação e, evidentemente, não proporcionaram uma viagem muito confortável. Por outro lado, os trens (que não estava disponível em todos os trechos escolhidos) eram confortáveis e rápidos, e as estações eram, na maioria, grandes e preparadas - até com wi-fi.


As duas primeiras imagens são de dentro de um dos ônibus de viagem que tomamos lá; na terceira sou eu tomando meu suquinho natural, em frente à estação de trem de Fés; e, na última foto, a placa da estação de Marrakesh: em árabe e em francês.



Quando pensamos no Marrocos sempre nos vem à mente camelos, as ruas das medinas (cidade antiga), muitas cores... Mas quando viajamos de uma cidade para outra também conhecemos um país muito rural, repleto de verdes, de animais, como ovelhas, e uma situação econômica muito precária. Por isso, o dinheiro lá é muito desvalorizado, o que proporciona maior acesso ao turista, em todos os quesitos.

1€ = 10DR (dirham) e um suco de laranja natural é 0,50€, por exemplo.



Mesa de café da manhã em um dos nossos Airbnbs.

A gastronomia local é muito saborosa e, com isso, eu quero dizer que tem muito SABOR e TEMPERO. No início eu fiquei aliviada porque achei tudo muito gostoso - e, olha que, eu sou bem chata pra comer! hahah mas depois de dez dias eu estava com o paladar bem saturado e precisava de comer uma pizza de mussarela urgentemente! Rs Cuscus com carne e vegetais, chá de menta, sucos naturais... foram meus pratos favoritos, mas tudo o que eu comi lá eu achei bem delicia!


Muitas das hospedagens escolhemos pelo Airbnb e tivemos muita sorte com os nossos hostess. Em todas as acomodações nos sentimos muito bem recebidos, confortáveis e felizes pela escolha. Como forma de economia, optamos em todas as diárias por café da manhã incluído e, especialmente no Marrocos, isso foi ótimo porque nos deu a chance de provar a comida local - e nos surpreender com as opções de tudo.

Por lá é muito comum os Riads: construções (modestas ou bem requintadas), onde a principal característica é a parte central com abertura no teto, geralmente plantas, sofás... e todos os cômodos da casa são construídos ao redor dessa área 'aberta'. Nós ficamos em três, em diferentes cidades, e achamos tudo lindo - até as mais simples! A arquitetura e decoração são bem típicas, com os adornos, portas e azulejos. Valeu muito a pena!!!


Por fim, concluo dizendo que minha passagem por lá não foi, nem de longe, confortável mental/psicologicamente. A cultura é muito distinta da nossa, em todos os sentidos, e eu vi muita pobreza, exploração animal e desigualdade por lá. Fiquei revoltada com muitas coisas, mas nunca me expressei pelo simples fato de ter medo da reação da população local. O idioma é outro fator que pesa ao longo dos dias, já que todo mundo por lá fala árabe (é possível encontrar que também fale inglês, espanhol e/ou francês) mas, na prática, tudo é em outro idioma, outro alfabeto, onde você não consegue nem ter uma noção do que está sendo dito.

Mas eu definitivamente voltaria, talvez em outra situação, e me senti muito realizada por essa oportunidade de conhecer um país que há tanto tempo estava na minha wish list!


E você? Já pensou em viajar para o Marrocos?

E, se você já viajou, me conta sua experiência nos comentários <3


Mil beijosss




ps:

Algumas outras fotos da viagem:

Na primeira foto nosso Starbucks no aeroporto de Marrakesh com nossos nomes em árabe; construção no centro da medina de Marrakesh; shopping mall na cidade, em Marrakesh - fora da medina; Steven e eu nas ruínas em Rabat; barraca de laranjas com a foto do atual rei do Marrocos; eu e meu querido hostess em Rabat - e nossa nessa de café da manhã; eu, Steven e nossos amigos italianos - que conhecemos em Chefchauen e viajamos juntos para Méknes, Diego e Ana; medina em Tânger; medina em Chefchauen - a cidade azul; pigmentos e barraca de pão em Chefchauen; cabra passeando pelas ruas de Tânger, azeitonas vendidas na medina de Tânger; eu fazendo o típico chá de menta no famoso Café Baba; loja de tapetes em Méknes; mausoléu de Mohammed V; aeroporto de Tânger.

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