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Como Roubar Como um Storyteller: Encontrando Sua Voz Através da Inspiração

  • Foto do escritor: Ingrid Miranda
    Ingrid Miranda
  • 19 de jun.
  • 3 min de leitura

Você provavelmente já fez isso sem perceber:

Salvou um post.

Grifou uma frase em um livro.

Copiou uma legenda para o bloco de notas porque “nossa, isso sou eu”.

Monalisa painting

Esse impulso — esse chamado interno para algo que soa como verdade — não é preguiça. É o começo de algo.

Não é um atalho. Nem trapaça. É o ritmo inicial de uma voz que está nascendo.


Nos últimos dias, comecei a ler Roube Como um Artista, de Austin Kleon, e fui lembrada de algo que acho que todas nós precisamos ouvir (especialmente se você cria conteúdo online): você não precisa ser original para ser impactante. Você só precisa ser honesta.


Porque, se formos sinceras, todo post, toda legenda, toda ideia vive em conversa com algo que veio antes.


Eles não ficam esperando a genialidade aparecer. Eles constroem. Camada por camada, com tudo que já os tocou um dia.


E os melhores storytellers? Eles sabem escutar. Coletar. Reinterpretar.

Eles não ficam esperando a genialidade aparecer. Eles constroem. Camada por camada, com tudo que já os tocou um dia. O livro traz alguns exemplos icônicos — os Beatles começaram como banda cover. Kurt Cobain estudava punk como se fosse poesia. Kobe Bryant imitava os movimentos de Michael Jordan — não por acaso, mas de propósito. Entender nossos ídolos não é imitação. É ensaio. É um jeito de aprender a coreografia da excelência antes de criar nossos próprios passos.


Isso não é “roubo”. É construção narrativa.


O erro está em acreditar que copiar nos faz perder quem somos. Mas quando fazemos isso com intenção, copiar nos aproxima ainda mais de nós mesmas.Mostra o que admiramos. O que buscamos. O que nos marca.


Tem algo de sagrado nisso. Em salvar o que te move. Em analisar por que aquela frase mexeu com você, por que aquela imagem te paralisou, por que aquele vídeo pareceu feito pra você.O que você copia revela no que você acredita.E quando você copia com cuidado, começa a enxergar o seu próprio DNA criativo.

Inspiration

Ultimamente, tenho me permitido fazer algo que evitava: voltar às minhas referências.


Não para copiar, mas para entender o que me moldou — e o que ainda ecoa em mim hoje.

Tenho aprendido a pausar antes de tentar inventar tudo do zero.Abrir minha pasta de salvos.


Rever moodboards. Relembrar capturas de tela que me fizeram parar.

Antes, eu achava que precisava começar sempre do zero. Agora, estou descobrindo que aquilo que já me tocou contém mais verdade criativa do que qualquer página em branco.

É uma prática que estou cultivando: criar a partir da inspiração, e não da pressão.E o que tenho percebido é que, quanto mais me aprofundo nas minhas referências, mais verdadeiro, complexo e humano o meu conteúdo se torna.


Então, se você já se viu encarando um calendário de conteúdo em branco, tentando parecer “nova”, “diferente” ou “ousada o suficiente”... eu entendo.Mas talvez a resposta não esteja lá fora. Talvez ela esteja nas coisas que você já amou.Talvez sua voz não esteja perdida — só esteja esperando você se escutar de novo.


Reúna. Salve. Copie. Recrie.

Roube como uma contadora de histórias — com reverência, curiosidade e coragem.

Não para se tornar outra pessoa.

Mas para se tornar ainda mais você.


Sua voz já está aí — costurada em cada livro que você sublinhou, em cada vídeo que assistiu de novo, em cada frase que fez você pensar “era isso que eu queria dizer”.

O trabalho não é criar do nada.

É criar a partir do que já é verdadeiro pra você.


E quando você faz isso?

Você para de performar — e começa a conectar.

Esse é o tipo de conteúdo que o mundo precisa.


Essa é a verdadeira arte.

E eu também estou aprendendo a criá-la.


xoxo

Ingrid from The Lab

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